OS PRINCIPAIS FATORES PARA ENTENDER O ATUAL CONFLITO NO SUDÃO

OS PRINCIPAIS FATORES PARA ENTENDER O ATUAL CONFLITO NO SUDÃO

Fonte: Planet Labs (PBC), 2023. Incêndios no Aeroporto Internacional de Cartum, 19 de abril de 2023.

1. Introdução

Perto de completar um mês, o atual conflito que se iniciou no Sudão no dia 16 de abril, vem trazendo um grande alerta para a comunidade internacional. As raízes da atual crise tem seu início na ocorrência de um golpe militar que tomou conta do país em outubro de 2021. A situação atual se centra na disputa pelo poder por parte de dois militares sudaneses: Abdel Fatah al Burhan, o atual líder do país, e seu vice-presidente Mohamed Hamdan Dagalo, comandante das Forças de Apoio Rápido (FAP). Ambos os atores estão travando um conflito de proporções alarmantes, podendo acarretar na eclosão de uma guerra civil dentro do país, além de possibilitar que o conflito ultrapasse as fronteiras do Sudão.

O presente artigo tem por objetivo realizar um breve apanhado histórico sobre as turbulências políticas, econômicas e sociais que o Sudão enfrenta,  além de elucidar sobre os principais fatores responsáveis pelo atual conflito. Em último lugar, o trabalho procura explicar de forma sucinta o estágio atual do conflito, além de elucidar as principais consequências e o que está sendo feito pela comunidade internacional em propor resoluções pacíficas para o atual problema que o país enfrenta. 

2. Apanhado Histórico

Localizado no norte do continente afrciano, o Sudão (Sudão do norte) é limitado a norte pelo Egito e a leste pelo Mar Vermelho, fazendo fronteira com a Arábia Saudita, Eritreia e Etiópia. Já ao sul, faz fronteira com o Sudão do Sul. A oeste o país faz fronteira com a República Centro Africana, Chade e Líbia (Ver Figura 1).

Figura 1: Os países que fazem fronteira com o Sudão

Fonte: Lost States, 2011.

O país está localizado em uma área geopolítica de suma importância, pois o rio Nilo cruza a nação sudanesa, sendo vital para o abastecimento de água no Egito e Etiópia (Harding, 2023) . O Sudão também está localizado na região conhecida como Chifre da África, que também inclui países como Eritreia, Etiópia, Uganda, Quênia, Somália, Sudão do Sul e Djibouti. A área do Chifre Africano atrai em grande escala interesses das grandes potências europeias e americanas, em decorrência do peso que o local apresenta para o comércio internacional, uma vez que está situada na entrada do Mar Vermelho. Sendo assim, o que quer que aconteça no âmbito político e militar do país, afeta seus sete vizinhos fronteiriços (Harding, 2023).

O Sudão conseguiu sua independência do Reino Unido em 1956. Assim como os diversos países africanos que conseguiram sua independência no mesmo período, a delimitação territorial não levou em conta a grande diversidade étnica e cultural presente no país. Estima-se que na época da independência, o país possuía cerca de 600 grupos étnicos que somavam mais de 400 línguas diferentes (Zapata, 2011) . A parte norte do país continua predominante muçulmana, enquanto a parte sul é adepta ao cristianismo (Zapata, 2011). O Sudão é o terceiro maior país do continente africano (Mullany, 2023). Além disso, outro ponto de grande relevância é a abundância de riqueza do país em recursos naturais, metais e minerais como gás natural, ouro, prata, cromita, zinco e ferro, atraindo o interesse das grandes potências, assim como de potências regionais (Ahmed, 2021) . Além do mais, o país é uma localidade estratégica para migrantes africanos que tentam chegar ao mediterrâneo rumo à Europa (G1, 2019). 

Ainda na segunda metade do século XX, o país foi palco de duas sangrentas guerras civis, desencadeando uma série de problemas humanitários (Jaramillo, 2021). O cenário de instabilidade foi responsável por trazer ao poder em 1989 Omar al-Bashir, que governou o país por quase três décadas, até sua deposição em 2019 (Jaramillo, 2021). O regime de Bashir adotou princípios do islamismo fundamentalista, o que fez com que na década de 1990, o Sudão fosse incluído em uma lista pelo governo norte-americano como um estado terrorista, em decorrência do estreitamento de laços do país com Osma Bin Laden e Al-Qaeda  (Jaramillo, 2021).

Figura 2– Omar al-Bashir: ex-presidente sudanês

Fonte: Binnur Ege Gurun, 2017.

A principal mudança ocorrida na segunda metade do século XXI foi a separação da região sul do país. O Sudão do Sul conquistou sua independência em 9 de julho de 2011. Após o fim da Segunda Guerra Civil Sudanesa em 2005, que havia sido iniciada em 1983, foi assinado um acordo de paz entre as partes norte-sul, garantindo o direito dos cidadãos do sul o direito ao voto de autodeterminação após seis anos (Fick, 2011) . É importante ressaltar que a parte sul sempre se sentiu oprimida pela região norte, majoritariamente muçulmana, contrastando com os valores do cristianismo na região sul. Desse modo, um referendo foi realizado em janeiro de 2011, no qual quase 99% da população sul-sudanesa votou a favor da separação (Fick, 2011).

A independência dos sul-sudaneses trouxe graves problemas tanto para o norte, como para o sul. Menos de um ano e meio depois de sua independência, o Sudão do Sul mergulhou em uma longa guerra civil que teve seu término apenas em 2018 (Krippahl, 2021) . O conflito fomentou um alto contingente de deslocamentos forçados, fazendo a parte sul estar nos dias atuais em uma situação de grave crise humanitária (Krippahl, 2021). Além disso, na região sul é onde se concentram as riquezas petrolíferas (Maia & Ferabolli, 2020). A região norte com seu acesso limitado aos recursos petrolíferos fez com que o país mergulhasse em uma crise inflacionária e passasse por uma estagnação econômica na segunda década do século XXI. 

No que se refere ao Sudão, ainda sob o comando de Omar al-Bashir, em 2019 o país sofreu uma forte convulsão social de protestos em massa, em decorrência da ação governamental de subir o preço do pão e uma crise econômica sem precedentes, decorrente da  alta inflação e escassez de combustível (Abdelaziz; Sherif, 2019) . A escalada dos protestos foi responsável pela deposição de Bashir que havia governado o Sudão por três décadas, através de um golpe militar (Abdelaziz; Sherif, 2019).

Ressalta-se a importância de dois atores importantes na deposição de Bashir: os militares Abdel Fatah al-Burhan e Mohamed Hamdan Dagalo. Ambos participaram do plano para a queda de Bashir e são as figuras centrais na atual crise que o Sudão atravessa.

3. O golpe militar de 2019, o Massacre de Cartum e a transição compartilhada

Com o governo de Bashir dissolvido, um Conselho Militar foi encarregado de assumir o controle do país por um período de dois anos rumo a uma transição de poder (Sirgany et al., 2019). Contudo, a população sudanesa continuou a ocupar as ruas afirmando que o país deveria ser liderado por um governo civil (G1, 2019). Porém, o conselho militar encarregado de governar interinamente o Sudão reprimiu violentamente os protestos, acarretando em um episódio conhecido como o Massacre de Cartum (Jamal, 2021).

Com a recusa do Conselho Militar em entregar o poder a um governo civil, em 11 de junho de 2019, manifestantes realizaram uma ocupação em frente à sede militar da capital Cartum (Jamal, 2021). O conselho militar respondeu de forma violenta, assassinando centenas de pessoas (Jamal, 2021).

Figura 3: O general al-Burhan (à direita) em uma audiência com o ex-primeiro-ministro da Costa do Marfim na 14º Conferência da cúpula da Organização para Cooperação Islâmica.

Fonte: Abdul Fatai Adégboyé, 2019.

Em 17 de agosto de 2019, por meio da mediação da União Africana e Etiópia, o Conselho Militar e líderes da oposição assinaram um acordo para um governo de transição compartilhado, reunindo militares e civis (DW, 2019). Por meio do acordo, ficou definido que o general Abdel Fattah al-Burhan seria o encarregado de conduzir a transição democrática, enquanto do lado civil, o economista Abdalla Haddock exerceria a função de primeiro-ministro (DW, 2019). Porém, a frágil transição democrática foi interrompida com a eclosão de um novo golpe militar em outubro de 2021, liderado por Burhan.

4. O Golpe Militar de 2021

Desde 2019, o Sudão foi palco de diversas tentativas de golpe por parte dos militares que não obtiveram êxito. Contudo, a escalada de tensões entre civis e políticos piorou consideravelmente em 2021 (Español, 2021). Os civis do poder executivo alegaram que o exército estava promovendo a instabilidade, a fim de justificar a execução de uma nova tomada de poder (Español, 2021) . Além disso, a eclosão de manifestações pró-militares e manifestações contra o governo pioraram as tensões.

A situação se deteriorou ainda mais depois que os líderes civis começaram a demonstrar grandes preocupações com a persistente hesitação dos militares em realizarem reformas nas áreas de segurança e defesa, incluindo a incorporação das forças armadas ao âmbito civil (Español, 2021).

Em meio a esse cenário, em 25 de setembro de 2021, as forças lideradas por Burhan prenderam o primeiro-ministro Abdalla Haddock e decretaram estado de emergência no país (Avelar, 2021) . Mesmo com os grandes protestos que tomaram conta do país contra a tomada de poder pelos militares, Burhan dissolveu o governo de transição compartilhado entre militares e civis, alegando que a ação dos militares era necessária, a fim de evitar a eclosão de uma guerra  civil no país (Avelar, 2021).

Um dos aliados mais importantes de Burhan na execução do golpe foi o líder das Forças de Apoio Rápido (FAP), o militar Mohamed Hamdan Dagalo (DW, 2023). Além do mais, as FAP foram responsáveis por reprimir violentamente os protestos contra o novo regime instaurado (DW, 2021). As Forças de Apoio Rápido são um grupo paramilitar. Elas se derivam da milícia Yanyawid,  acusada de crimes contra a humanidade no conflito em andamento em Darfur (DW, 2023). Dagalo lidera as FAR desde 2013 (DW, 2023).

Em novembro de 2021, Burhan anunciou a criação de um novo Conselho Soberano, na qual exerceria o papel de chefe de estado e Degalo como seu vice (Al Jazeera, 2021). 

5. Situação atual

No dia 15 de abril de 2023, um novo conflito tomou conta do país, no qual Burhan e Dagalo lutam pela hegemonia do poder no Sudão, deixando um rastro de destruição no caminho. Desde sua criação, sempre houve a preocupação de que as FAP se tornassem mais poderosas que as forças militares oficiais do país (DW, 2023). O atual conflito tem início na disputa entre Burhan e Degalo. Eles discordam sobre a incorporação das FAP ao exército oficial sudanês (Marra, 2023) . Embora as FAP não rejeitem ser integradas nas forças militares oficiais, o governo de Burhan queria impor condições e limitar o escopo de atuação do grupo paramilitar (Marra, 2023) . Sendo assim, as duas forças militares sudanesas agora disputam quem será responsável pela formação de um novo governo de transição (Marra, 2023).

Figura 4: Mohamed Hamdan Degalo: líder do grupo do grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (FAP)

Fonte: Sari Omer, 2021.

Através de ataques aéreos e de artilharia, estima-se que mais de 512 pessoas foram mortas e 4.200 feridas (Marra, 2023). Enquanto os conflitos persistem, a população sudanesa tem enfrentado um grande contingente de escassez de bens essenciais, como água, combustível e alimentos, além de colapsar o sistema de saúde (Agência Brasil, 2023). Estima-se que apenas 16% dos hospitais estão em funcionamento em Cartum (Agência Brasil, 2023). Com o colapso dos serviços essenciais, a Organização Mundial da Saúde colocou em alerta a comunidade internacional sobre o surto de diversas doenças (RTP, 2023). 

Segundo dados da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR, 2023), o atual conflito tem o potencial de promover o deslocamento forçado de 800 mil pessoas nos próximos dias. Com a escalada da crise em Cartum, países como Alemanha e Estados Unidos e vários outros continuam o processo turbulento de evacuação de seus cidadãos. Organismos internacionais como a União Africana e a ONU vêm em conjunto tentando atuar como mediadoras do conflito, conclamando um cessar fogo entre as FAP e as forças militares oficiais sudanesas (UN, 2023). A ONU especificamente tem ambições de liderar possíveis negociações entre ambas partes do conflito na Árabia Saudita (Eltahir; Siddig, 2023). Além disso, o Secretário Geral da ONU, António Guterres pede o fim imediato das hostilidades (Jornal de Angola, 2023). 

Por fim, segundo as estimativas do ACNUR e seus parceiros, são necessários 445 milhões de dólares para serem disponibilizados recursos, no intuito de ajudar os refugiados da atual crise até outubro (UN, 2023). O valor será direcionado para os países fronteiriços do Sudão que estão recebendo os deslocados, como Chade, Sudão do Sul, Egito, Etiópia e República Centro-Africana.  

6. Conclusão

Findando a discussão proposta neste trabalho, é possível inferir que embora o atual conflito no Sudão não vem recebendo a devida importância, o fato é que caso a situação se agrave, o país corre o sério risco de mergulhar em outra guerra civil, que pode ultrapassar as fronteiras atingindo os países vizinhos. Até o momento, organizações internacionais como a ONU e União Africana coordenam esforços de mediadoras, a fim de que o conflito seja solucionado o mais rápido possível.

A disputa entre Burhan e Dagalo está impactando seriamente a vida da população sudanesa, instaurando um cenário de catástrofe humanitária no país. Assim sendo, resta saber se as mediações do conflito serão assertivas e conseguirão impedir que o país mergulhe em uma nova guerra civil, o que pode acarretar em graves consequências para a comunidade internacional. 

Em sua missão de realizar a democratização do conhecimento, o Dois Níveis também possui artigos específicos que tratam da região norte africana, especialmente de alguns países citados no texto. Recomendamos imensamente a leitura:

REFERÊNCIAS

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AVELAR, D. Golpe no Sudão é perigo para democracia no mundo inteiro, diz porta-voz de manifestantes. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2021/10/golpe-no-sudao-e-perigo-para-democracia-no-mundo-inteiro-diz-manifestante.shtml>. Acesso em: 4 maio. 2023.

BRANCO, C. Golpe no Sudão pode “levar a um retrocesso muito significativo”. Disponível em: <https://www.rfi.fr/pt/%C3%A1frica/20211025-golpe-de-estado-no-sud%C3%A3o-pode-levar-a-um-retrocesso-muito-significativo>. Acesso em: 4 maio. 2023.

Conflito no Sudão pode levar 800 mil a fugirem de suas casas nas próximas semanas. Disponível em: <https://news.un.org/pt/story/2023/05/1813767>. Acesso em: 5 maio. 2023.

ELTAHIR, N.; SIDDIG, E. T. ONU quer retomar negociações para paz no Sudão. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/onu-quer-retomar-negociacoes-para-paz-no-sudao/>. Acesso em: 5 maio. 2023.

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IMAGENS

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STATES, Lost. Disponível em: <https://flic.kr/p/9RTSou>. Acesso em: 03/05/2023.

Pedro Henrique Santos Chaves

Graduando em Relações Internacionais pela UFG. Sou fascinado por cinema e literatura de suspense, fantasia e ficção científica. Tenho grande interesse em questões voltadas para o Continente Africano e América Latina, como Guerras Civis, Ditaduras Militares, Intervenções Humanitárias e Terrorismo.

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