“AINDA ESTOU AQUI” E O CRESCIMENTO DO SOFT POWER DO CINEMA BRASILEIRO
Cartaz de “Ainda Estou Aqui”, retratando parte da família Paiva. Crédito da imagem: Divulgação/Working Title Films, 2024.
“Lembrar para não repetir”. O ditado, utilizado para se referir ao ensinamento momentos trágicos da história, frequentemente em que grupos foram oprimidos e tiveram seus direitos humanos e fundamentais violentados, é um “imperativo político e cultural geral” (Assmann, 2013). Diversos filósofos, como Burke e Santayana, elaboraram pensamentos semelhantes em suas obras, por mais que tenham antecedido a ditadura militar brasileira e mesmo a Segunda Guerra Mundial, por exemplo.
O filme “Ainda Estou Aqui” (2024), dirigido por Walter Salles (que também dirigiu outras obras-chave para o cinema nacional, como “Central do Brasil” e “Cidade de Deus”) e estrelado por Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro, reflete perfeitamente este raciocínio. Um roteiro adaptado do livro autobiográfico e homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme alcançou impressionantes 97% de aprovação tanto da crítica quanto da audiência, de acordo com a plataforma RottenTomatoes.
Aposta brasileira para os Oscars de 2025, ele também recebeu três indicações: Filme Internacional, Melhor Filme e Melhor Atriz, pela performance de Fernanda Torres – segunda brasileira a receber tal indicação, precedida somente pela sua mãe, Fernanda Montenegro (“Central do Brasil”), em 1999.
Ainda Estou Aqui
Eunice e seus filhos, prestes a tirar uma foto para o jornal. Crédito da imagem: Divulgação/VideoFilmes, 2024.
O que fazer quando uma pessoa que você ama, alguém que é um pai e um marido carinhoso, é tirada repentinamente? Quando o seu lar se desaba, e você está em constante observação e ameaça, ainda sem receber qualquer resposta sobre o paradeiro da pessoa desaparecida? Em “Ainda Estou Aqui”, estas são algumas das muitas temáticas em torno da família Paiva, e em especial de Eunice, a posterior matriarca. Situado no Rio de Janeiro em 1970, em meio à ditadura militar, Eunice e Rubens, um casal com cinco filhos, vivem uma vida tranquila à beira da praia do Leblon.
Outrora deputado federal pelo Partido Trabalhista Brasileiro entre 1962 e 1964, Rubens Paiva se autoexilou na França após sofrer perseguição durante a emergência do regime militar e fascista. Ao retornar ao Brasil e se reunir com sua família, eles tiveram anos de tranquilidade, felizes, enquanto Paiva voltara a atuar em sua carreira como engenheiro. Porém, não deixou a vida política; na trama, ele passou a auxiliar diversos exilados, intermediando cartas para seus parentes no Brasil, sem o conhecimento de Eunice.
O filme passa a se intensificar quando militares à paisana entram na casa e levam Rubens para “prestar depoimento”, então deixando sua esposa e filhos em uma forma de prisão domiciliar, por 24 horas. Eventualmente Eunice e uma de suas filhas, Eliana, também são levadas com capuzes para interrogatório – e no caso de Eunice, permaneceu por quase duas semanas detida.
A verdadeira família Paiva, reunida no sofá. Arquivo Pessoal/Domínio Público.
O filme possui uma intensidade arrebatadora, porém feita em sua maioria de uma forma menos explícita do que muitos outros filmes que remetem a esta época – ele não mostra as imagens de tortura de Rubens, muito menos de sua morte. Mas há claros momentos que indicam a violência extrema realizada pelas forças policiais e militares durante a ditadura, a exemplo de breves vislumbres de outros presos políticos que Eunice tem enquanto está presa; bem como os gritos que podem ser ouvidos.
“A tática do desaparecimento forçado é uma das mais cruéis, porque mata-se uma pessoa e condena-se todas as outras a uma tortura psicológica eterna.” Eunice Paiva, em “Ainda Estou Aqui” (AINDA…, 2024).
Mesmo durante a porção “feliz” do filme, quase como um primeiro ato antes da prisão repentina de Rubens, o cenário político está sempre presente. Desde a discussão do casal com a preocupação de sua filha mais velha se envolver em movimentos contra a ditadura, decidindo enviá-la para passar alguns meses no exterior, até carros e tanques militares passando nas ruas enquanto os Paiva aproveitam um dia de praia, há uma inquietação e temor constantes. Além do possível conhecimento do próprio telespectador, é claro, quanto ao caso de Rubens Paiva, sabendo o que está prestes a acontecer, porém não exatamente quando. A sensibilidade ao retratar os acontecimentos, e a força da família, ainda mais de Eunice, que permanece resiliente de modo a tentar preservar os filhos, também é palpável.
A ascensão do cinema brasileiro para um maior Soft Power no cenário internacional
Walter Salles, Fernanda Torres e Selton Mello, no tapete vermelho do Toronto International Film Festival, em 2024. Crédito da imagem: Adam Chitayat, 2024.
Desde que a humanidade passou a se organizar socialmente, e mesmo antes disso, já havia uma forma de fazer com que os demais seguissem determinados interesses de seus governantes, e a prevalência da vontade de um grupo sobre o outro: a coerção. Ela não é novidade na política – e sua relação para a manutenção do poder, muito menos. Max Weber, por exemplo, articula o poder como a capacidade de impor seus interesses em uma relação social. Robert Dahl sustenta a afirmativa, elaborando que “A tem poder sobre B na medida em que ele consegue fazer com que B faça algo que B de outro modo não faria” (Dahl, 1957, p. 202-203, tradução nossa [i]).
Mas, o cunho de hard power, diferenciando a coerção de outras formas de exercer influência e deter poder, tem suas origens em 1990 com o cientista político Joseph Nye (Nye, 2017), conceitualmente abrangendo o poder militar que um Estado é capaz de deter e de fazer valer seus interesses através da força. Sua contrapartida, contudo, é o tema em foco. Nye articula o soft power como o oposto do hard power, em essência. O soft power (ou “poder brando”) [ii] utiliza outros meios para convicção, para a persuasão das demais partes a agir de acordo com os interesses do ator em questão; mais comumente, através da diplomacia e da cultura. Como posto pelo autor:
É a habilidade de conseguir o que se quer pela atração e não pela coerção ou por pagamentos. Surge da atratividade de um país por meio de sua cultura, de sua política e de seus ideais. Quando se consegue que os outros admirem seus ideais e queiram o que você quer, não é preciso gastar muito com políticas de incentivo e sanções para movê-los na sua direção. A sedução é sempre mais eficaz que a coerção, e muitos dos valores como democracia, direitos humanos e oportunidades individuais são profundamente sedutores (NYE, 2005 apud Ballerini, 2017).
Essa “modelagem de preferências” é exatamente o “núcleo” do soft power, por assim dizer. A percepção de outros atores do Estado em questão é afetada, sejam eles outros Estados, OIs, ONGs, membros da sociedade civil, e da sociedade como um todo. É a sua reputação, a influência de seus valores e de sua cultura em outros; um grande exemplo é o American Way of Life, promovido em grande parte pelas produções de Hollywood (Ballerini, 2017; Soares, 2022). Afinal, deve-se notar, também, que “a maior parte do soft power de um país vem de sua sociedade civil ao invés de seu governo” (Nye, 2017, tradução nossa [iii]), ao invés de possíveis propagandas governamentais.
O soft power e este aspecto de que são mais interessantes, ainda, ao se pensar que nas últimas décadas, a possibilidade de que qualquer um pode ser um produtor de conteúdo audiovisual (Ballerini, 2017), virar um influencer a nível social e, a depender de seu alcance, contribuir para essa percepção do Brasil no âmbito internacional. Logo, para um dos aspectos de obtenção de soft power. Por exemplo, um fenômeno observado nos últimos anos é o de crianças portuguesas aderindo mais à fala do português brasileiro, de termos cotidianos como “geladeira” ao invés de “frigorífico” – tudo isso devido ao grande consumo de vídeos de youtubers brasileiros por esse público infantil em Portugal (CRIANÇAS…, 2021).
Se mesmo vídeos curtos na internet são capazes de criar tais influências, a indústria audiovisual, é com certeza um dos principais meios (se não o principal) de exportação cultural em uma forma suave, de fato e de obtenção de soft power, em especial seu ramo cinematográfico. No Brasil, com seu vasto histórico [iv] de exportação cultural e soft power, há um grande destaque: as novelas, que ultrapassaram as fronteiras nacionais e foram exportadas para dezenas de países. Através delas, ele se projetou como detentor da maior emissora de televisão da América Latina, e de uma das cinco maiores no mundo em termos de audiência (Ballerini, 2024).
Contudo, por maiores que sejam as novelas para o “poder brando” brasileiro, não há como ignorar a constância do cinema como uma possível fonte, e que consolidou diversas culturas e valores ao longo das décadas. Como supracitado, Hollywood foi fundamental para a política externa dos Estados Unidos e para a expansão e disseminação da cultura estadunidense enquanto emergiam como hegemonia, em especial durante sua “Era de Ouro”, dos anos de 1920 a 1960. Possuiu ela própria todo um planejamento e articulação do setor audiovisual com o governo à época, no início do século XX, de modo a dominar o mercado cinematográfico europeu, e essa parceria foi ainda mais valiosa durante a Guerra Fria (Rodrigues, 2015).
Não é uma surpresa, portanto, que o cinema brasileiro tenha tido determinados incentivos, a exemplo da elaboração da Lei Rouanet (1991), que auxilia na captação de recursos e no incentivo fiscal a projetos culturais; no caso do cinema, ela está restrita a filmes de curta e média metragem. Mesmo assim, esse incentivo acaba por possibilitar uma maior difusão cultural que impacta na produção cinematográfica, causando a promoção do cinema brasileiro tanto a nível doméstico quanto, eventualmente, internacional.
Percebe-se a presença de filmes brasileiros de grande destaque nos festivais internacionais, como Central do Brasil (1998), Cidade de Deus (2002), Carandiru (2003), Tropa de Elite (2007), Bacurau (2019), entre outros. O Brasil foi, ainda, escolhido para ser homenageado na Marché du Film, que ocorrerá durante o Festival de Cannes de 2025, trazendo reconhecimento e celebração do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Cultura (ESCOLHA…, 2025).
A presença do cinema brasileiro em festivais como Cannes, Veneza e Toronto, com produções que desafiam estereótipos e abordam temas universais sob uma perspectiva brasileira, contribui para a construção de uma imagem moderna e conectada com questões globais, como direitos humanos, desigualdade e justiça social (INTERNACIONALIZAÇÃO…, [2024 ou 2025]).
“Ainda Estou Aqui” conseguiu se juntar à lista, e fez sucesso tanto com os festivais e a crítica, quanto com a audiência – apesar de tentativas de boicote, por apoiadores da direita (Azevedo, 2025). Com uma lista de 38 prêmios obtidos (entre eles o Globo de Ouro de Melhor Atriz, concedido a Fernanda Torres) e um número ainda maior de indicações (‘AINDA…, 2025), é um dos favoritos na disputa pelas tão sonhadas estatuetas douradas.
Como dito pela própria Eliana Paiva, filha de Rubens e Eunice:
O filme existe para melhorar a memória social e política do Brasil, quando as pessoas não entendem mais o que aconteceu naquela época. As pessoas conseguem ver o que acontece ali: o desaparecimento de um pai de família quando o casal era felicíssimo e a família, por conseguinte, também era feliz (Paiva, 2025).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com uma direção maravilhosa e performances impecáveis, não tem como não se sentir tenso e temeroso, de início, e simpatizar com a inquietação e o luto dos familiares e amigos de Rubens Paiva, ao longo do filme. Ao assistir a trajetória de Eunice face às dificuldades e a crueldade que viveu, é possível entender por que tantos milhões de espectadores aclamaram a obra, e o seu reconhecimento no âmbito internacional. A importância da projeção do cinema brasileiro, e deste filme, se estende para além do soft power, apesar de ser benéfico à difusão cultural do Brasil.
“Ainda Estou Aqui” é muito mais do que uma obra cinematográfica. É uma homenagem à família Paiva, e a todas que perderam algum ente querido para a perseguição política e o autoritarismo extremo da ditadura militar brasileira. É um meio de demonstrar parte da história do Brasil para o resto do mundo, um capítulo de tanto sofrimento.
E, acima de tudo, é uma forma de se relembrar o passado, e se atentar ao futuro – em especial em um cenário em que a polarização se escala cada vez mais, não somente no caso brasileiro, como no globo como um todo. O temor do autoritarismo ganhar força novamente está presente em relação à política de diversos Estados atualmente, isso quando já não está claramente enraizado em determinados governos. Se “lembrar para não se repetir” é o guia que a história nos dá para tentar evitar tragédias semelhantes, Salles e seu elenco fazem um trabalho magnífico em reforçar (ou mesmo ensinar) tal lição.
Notas
[i] “A has power over B to the extent that he can get B to do something that B would not otherwise do” (Dahl, 1957, p. 202-203).
[ii] Caso queira entender um pouco mais sobre o hard power, o soft power e o chamado smart power (uma combinação eficiente de ambos na condução da política e diplomacia de determinado Estado), acesse: https://www.doisniveis.com/ri-em-campo/olimpiadas-e-o-soft-power-no-esporte/ e https://www.doisniveis.com/asia/leste-asiatico/k-power-como-a-onda-coreana-reposiciona-a-coreia-do-sul-no-sistema-internacional/.
[iii] “(…) most of a country’s soft power comes from its civil society rather than from its government” (NYE, 2017).
[iv] Pode-se citar, por exemplo, o Carnaval, a Bossa-nova durante os anos 70, e mesmo o Funk como outras grandes influências da percepção do Brasil no exterior (Ballerini, 2017; Santos, 2019).
REFERÊNCIAS
AINDA Estou Aqui. Direção de Walter Salles. Brasil; França: Arte France Cinéma; Conspiração Filmes; Globoplay; Mact Productions; RT Features; VideoFilmes, 2024. 1 filme (135 min.).
‘AINDA Estou Aqui’: com quase 40 prêmios, produção Globoplay aumenta lista de filmes brasileiros que conquistaram o mundo. G1, 26 fev. 2025. Disponível em:
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/02/26/ainda-estou-aqui-com-quase-40-premios-producao-globoplay-aumenta-lista-de-filmes-brasileiros-que-conquistaram-o-mundo.ghtml. Acesso em: 26 fev. 2025.
ASSMANN, Aleida. ‘Lembrar para não repetir’. [Entrevista concedida a] Alessandro Silva. Jornal da Unicamp, Campinas, n. 564, p. 6-7, 9-15 de jun., 2013. Disponível em: https://unicamp.br/unicamp/ju/564/lembrar-para-nao-repetir. Acesso em: 23 fev. 2025.
AZEVEDO, Luis Felipe. Fernanda Torres minimiza tentativa de boicote da direita a ‘Ainda estou aqui’: ‘Foram ver o filme e choraram’. O Globo, 7 jan. 2025. Disponível em: https://oglobo.globo.com/blogs/sonar-a-escuta-das-redes/post/2025/01/fernanda-torres-minimiza-tentativa-de-boicote-da-direita-a-ainda-estou-aqui-foram-ver-o-filme-e-choraram.ghtml. Acesso em: 1 mar. 2025.
BALLERINI, Franthiesco. PODER SUAVE (SOFT POWER): arte africana; arte milenar chinesa; arte renascentista; balé russo; Bollywood; Bossa-Nova; British invasion; carnaval; cultura mag japonesa; Hollywood; moda francesa; tango; telenovelas. São Paulo: Summus Editorial, 2017.
BALLERINI, Franthiesco. The Northeast Cinema Wave: A New Center of Soft Power for Brazil?. Fair Observer, 20 dez. 2024. Disponível em: https://www.fairobserver.com/culture/the-northeast-cinema-wave-a-new-center-of-soft-power-for-brazil/#. Acesso em: 26 fev. 2025.
CRIANÇAS portuguesas estão ‘falando como brasileiros’, entenda por quê. Exame, 11 nov. 2021. Disponível em: https://exame.com/casual/criancas-portuguesas-estao-falando-como-brasileiros-entenda-por-que/. Acesso em: 25 fev. 2025.
DAHL, Robert A. The concept of power. Behavioral Science, [s.d.], v. 2, n. 3, p. 201-215, jan. 1957. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1002/bs.3830020303. Acesso em: 26 fev. 2025.
ESCOLHA do Brasil como país homenageado no “Marché du Film” do Festival de Cinema de Cannes 2025 – Nota conjunta MRE/MinC. Ministério das Relações Exteriores, 26 fev. 2025. Disponível em: https://www.gov.br/mre/pt-br/canais_atendimento/imprensa/notas-a-imprensa/escolha-do-brasil-como-pais-homenageado-no-201cmarche-du-film201d-do-festival-de-cinema-de-cannes-2025-nota-conjunta-mre-minc. Acesso em: 1 mar. 2025.
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RODRIGUES, Lucas da Rocha. Soft Power e Economia Criativa: a Indústria Cinematográfica como Instrumento de Poder Brando. Orientador: Prof. Dr. Leandro Valiati. 2015. 87 p. Tese (Bacharelado em Relações Internacionais) – Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/140581. Acesso em: 23 fev. 2025.
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SOARES, Larissa. Central do Brasil, cinema nacional e projeção internacional. Relações Exteriores, 22 fev. 2022. Disponível em: https://relacoesexteriores.com.br/central-do-brasil-ganha-urso-de-ouro/. Acesso em: 25 fev. 2022.
REFERÊNCIAS DAS IMAGENS
CHITAYAT, Adam.Walter Salles, Selton Mello, Fernanda Torres at the 2024 Toronto International Film Festival (TIFF) for the movie I’m Still Here. Wikicommons, 2024. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Walter_Salles,_Selton_Mello,_Fernanda_Torres_at_the_2024_Toronto_International_Film_Festival.jpg. Acesso em: 28 fev. 2025.
VIDEOFILMES. AINDA ESTOU AQUI. Direção de Walter Salles. Brasil; França: VideoFilmes; Arte France Cinéma; Conspiração Filmes; Globoplay; Mact Productions; RT Features, 2024. 1 filme (135 min.).
