MUDANÇAS CLIMÁTICAS E A EXTREMA-DIREITA

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E A EXTREMA-DIREITA

Visão aérea de queimada próxima à cidade de Porto Velho, capital de Rondônia (Foto: Bruno Kelly/ Wikimedia)

INTRODUÇÃO

Marcado por inúmeras reviravoltas, o século XXI entra para a história da humanidade como sendo memorável. Com um abrangente elenco de eventos, que variou de pandemia e golpes militares a greves sindicais e conflitos territoriais, os últimos anos foram também fortemente marcados pela maior presença da pauta climática nos meios midiáticos e seu manuseio pelos mais opostos espectros políticos. Dos mais ferrenhos defensores da inexistência das mudanças climáticas às eleições brasileiras que levaram à criação do Ministério dos Povos Indígenas, a globalização proporcionou aos debates ambientais um palco que ultrapassa fronteiras nacionais. 

Assim, essa polarização nas discussões evidencia que nem tudo são flores e, no caso da atual situação global ante à flora e à fauna, as flores ou morrem de sede e desnutrição, ou queimam ao atingir o solo. Tendo o tópico “meio ambiente” sido adicionado aos assuntos a serem abordados em discursos eleitorais, o presente texto torna suas letras e lentes em como a extrema-direita, potencializada pela globalização, ascendeu sob o pretexto do negacionismo ambiental e como mobiliza a prática do greenwashing na linha dos dois níveis. 

A CAUSA AMBIENTAL: DE IDEOLOGIAS AUTORITÁRIAS À EXTREMA-DIREITA CONTEMPORÂNEA

Pensar a relação que se estabelece entre a extrema-direita global e a questão ambiental, fortemente discutida em razão do evidente agravamento da crise climática, exige a realização de um retorno investigativo às origens históricas deste grupo ideológico, que vem atuando e se fazendo presente na realidade política mundial (Forchtner, 2019). Como abordado por Finchelstein (2017), os movimentos fascistas, em destaque os de raiz europeia, tinham como uma de suas principais bases de sustentação ideológica a oposição à funcionalidade liberal, que havia se mostrado falha ao permitir a eclosão da Primeira Guerra Mundial. 

A negação do liberalismo e sua ideia de comunidade global solidária se fundamenta na afirmação da nação soberana, da pátria forte, vigorosa e superior. O nacionalismo fomenta a ideia de nação como comunidade composta por indivíduos ideologicamente igualitários, fazendo com que o “eu indivíduo” cidadão liberal passe a ser um “nós”, indicando, também, a existência de um “eles” (Simões, 2022). 

Utilizando da retórica nacionalista, os governos fascistas se apropriaram da ideia da natureza como sendo o exemplo máximo do organicismo a ser perpetuado pela nação: a mãe natureza mítica torna-se, então, uma representação da força nacional, e, consequentemente, o estabelecimento de uma relação harmônica entre estes atores é dado como essencial (Simões, 2022). É dessa necessidade de proteção da natureza mítica que surge o ecofascismo, que não ultrapassa os limites territoriais da nação, apontando como responsáveis pela sua degradação aqueles que não pertencem ao “nós” nacional. Assim, segundo Simões, “o ecofascismo intensificou o patriotismo deturpado que ascendeu após a Primeira Guerra e fez morada na brutalização que tomou conta da sociedade” (Simões, 2022, p. 15). 

Nas últimas décadas, percebe-se como tendência de governos de características da extrema-direita, a prática do ceticismo em relação  a questões ambientais. Pronunciamentos que envolvem alegações sobre a inexistência do aquecimento global, a saída de grandes atores estatais de tratados internacionais que se comprometem com a diminuição da emissão de poluentes e negações contra o que até então era dado como evidência científica, tornaram-se cotidianas (De Souza et al, 2021; Bocuhy, 2023).

Sendo um dos primeiros países a sofrer os impactos, Tuvalu, país localizado em uma ilha do Pacífico, teme ser um peão das grandes potências sobre o assunto de ambientalismo. Na imagem, o primeiro-ministro do país, Simon Kofe, faz um pronunciamento alarmista sobre a situação do território que, aos poucos, é engolido pelo oceano. (Foto: Ministry of Justice, Communication and Foreign Affairs Tuvalu Government/via Facebook)

A ciência então, passa a ser politizada e relativizada, e a questão das mudanças climáticas e as problemáticas por ela acarretadas são utilizadas como instrumentos na performance populista por parte de figuras da extrema-direita global. A negação da existência de questões climáticas transborda, assim, para a implementação e eficácia de medidas que poderiam amenizá-las a nível internacional, e permite que determinados atores se apresentem como defensores dos interesses dos pequenos (que fazem parte da nação) em oposição aos de uma instituição auto-interessada (estrangeira), fortalecendo sua imagem como protetores da integridade nacional (Simões, 2022).

Justapor as atitudes e alegações de uma suposta “elite corrupta” — composto pela comunidade científica e demais atores/instituições que defendem a existência de questões ambientais — à necessidade de proteção dos desejos e necessidades do “povo”, é perpetuar e adaptar à realidade atual a noção nacionalista que imperava no fascismo (Finchelstein, 2017). Assim, a lógica do “nós” e do “eles” fascista persiste e tem sido aplicada nas políticas contemporâneas no que se trata o meio ambiente. 

O “NOSSO” MEIO AMBIENTE VERSUS “ELES” DEGENERADOS

“Se eu tivesse sido atacada por um machado ou uma faca, eu teria sido capaz de me defender”, ela disse. “Mas é a natureza. Você pode lutar contra a natureza?”1

Depoimento de Nadia, imigrante haitiana deportada das Bahamas após o desastre causado pelo Furacão Dorian, que atingiu o Caribe em 2019 (The New Yorker, 2021). 

Quando a Academia de Relações Internacionais trata da elaboração de medidas com alcance global, é impossível não utilizar de termos teatrais como “cenário” e “atores” para expressar a dinâmica do meio internacional e das interações interestatais que ali ocorrem. Entretanto, como foi exposto na seção anterior, o externo e o doméstico se interseccionam em diversos pontos e se encontram em um ciclo de retroalimentação, no qual os tomadores de decisão são influenciados por mobilizações internas e vice-versa (Putnam, 2010).

Na prática, nem todas as mediações chegam à dupla certificação de aceite devido à enorme complexidade que é o setor de elaboração de política internacional. Diversas vezes, como acontece no que tange à agenda ambiental do sistema, as atitudes dos Estados dentro de seus territórios soberanos não entram de acordo com as resoluções, tratados e convenções que os mesmos retificam e marcam presença. Ante à Assembleia Geral usam as palavras certas ao momento: reduzir a emissão de gases poluentes e investir em energias renováveis. Internamente, são tanto defensores da mãe-natureza quanto responsáveis pela deportação de refugiados climáticos (Baussan, 2021). 

Da fronteira do Arizona com o México à situação Rohingya2 entre Mianmar e Bangladesh, o discurso da extrema-direita partiu de negar as evidências sobre a crise climática, para responsabilizar sua existência aos imigrantes. Segundo reportagem do The New Yorker, o fluxo migratório ao redor do planeta foi acompanhado também do aumento das taxas de deportação, tendo em vista a culpabilização dos estrangeiros pela crise climática (The New Yorker, 2021).

Ao redor do país, gigantescas faixas florestais  são  afetadas por queimadas e pelo negacionismo ambiental. Na imagem, a região próxima à Floresta Nacional de Jacundá, em Rondônia, arde em chamas (Foto: Bruno Kelly/WikiMedia)

A abordagem da extrema-direita toma uma frente que defende o meio ambiente das suas fronteiras, mas que repudia a entrada dos mais afetados pelas enchentes, deslizamentos e secas causadas pelas mudanças climáticas. Em países como França e Alemanha — membros da União Europeia que, em 2022, foi responsável por 6,7% das emissões de gases do Efeito Estufa (Statista, 2022) —, há a narrativa política de que os Estados estarão em risco caso permitam a entrada de mais migrantes. Nos Estados Unidos, houve, em 2021, uma mobilização legal por parte do advogado-geral do estado do Arizona para o retorno das políticas migratórias da administração Trump, a fim de aliviar o que ele marcou como um estresse causado nas reservas naturais do país devido ao aumento populacional (The Guardian, 2021). 

Com isso, os países adotam diferentes medidas ambientais dependendo da plateia para qual discorrem. Ainda que aceitem fazer parte de uma agenda internacional proposta a estabelecer vida digna e sustentável a todos, os governos endurecem suas fronteiras e tomam dos mais ricos a culpa por fomentar o aquecimento global, deixando à mercê das marés, das secas e dos incêndios, os refugiados climáticos que eles tanto hesitam em reconhecer.

NEGACIONISMO EM PRÁTICA: OS EUA DE TRUMP, O BRASIL DE BOLSONARO E UMA POSSÍVEL ARGENTINA DE MILEI

É seguindo a ideia de essa natureza não ser corrompida pelo fenómeno da globalização, pelo desconhecido, pelo que vem de fora, pelo diferente, pelo refugiado, pelo imigrante, por outras raças e religiões, que se justifica a proteção da natureza que o território nacional alberga. E é sob esta ótica que devemos analisar a abordagem da causa ambiental pela extrema-direita (Simões, 2022, p. 37).

Analisando o excerto acima, conclui-se que o fenômeno negacionista engloba não somente o ceticismo quanto à ocorrência de mudanças climáticas, passa também pela negação do reconhecimento e garantia de direitos aos refugiados ambientais e possui uma série de nuances que se complementam e permitem a continuidade do funcionamento desta, que é uma engrenagem da máquina extremista global. A retórica que nega a ciência, mas a reconhece quando lhe é favorável, é a mesma que nega dignidade ao migrante e se aproveita de seu trabalho, uma vez que está fundada na lógica da diferença.

Desde o período de campanhas eleitorais até sua ascensão e governo como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump fez questão de colocar o debate ambiental em segundo plano, alegando a necessidade de consolidação da economia como sendo fator primordial ao fortalecimento da nação (CNN, 2020). A respeito, por exemplo, do desmantelamento da política ambiental que visava reduzir as emissões de gases de efeito estufa por fábricas norte americanas, estabelecida por Obama, o então presidente afirmou que “os limites às emissões de poluentes impedem a geração de empregos e prejudicam a economia” (El País, 2017). Ademais, vale apontar a movimentação da retirada formalizada por parte dos EUA do Acordo de Paris, como ápice das movimentações trumpistas contrárias a acordos e causas ambientais (BRAZIL, 2019).

Jair Bolsonaro, em solo brasileiro, seguiu os passos de seu vizinho e também utilizou da retórica negacionista sempre que lhe foi conveniente. Declarações polêmicas eram constantes, posicionamentos simpatizantes ao agronegócio não-sustentável, à grilagem, ao garimpo e à extração de madeira se faziam presentes (Le Monde Diplomatique Brasil, 2021). Práticas como a neutralização da aplicação de multas ambientais também foram utilizadas como mecanismo de sustentação política, entre os anos de 2019 e 2020, houve uma redução de 43,5% na média e autos de infração contra a flora lavrados na Amazônia Legal em relação ao período de 2012 a 2018, além disso, observou-se diminuição de 93% do pagamento de multas associadas a crimes cometidos contra o meio ambiente nestes mesmos marcos temporais, fruto direto do desmantelamento de órgãos como o Ibama3 e ICMBio4. (Rajão et al., 2021)

Mais recentemente, Javier Milei, admirador declarado dos já mencionados ex-presidentes, afirma que pretende seguir os passos daqueles que o precederam, trazendo consigo a negação da existência do aquecimento global, além de afirmar que, uma vez eleito, não irá se comprometer a seguir o que foi determinado pela Agenda 2030 das Nações Unidas (Carta Capital, 2023).

As exemplificações apresentadas ilustram o viés global do fenômeno negacionista. A globalização, ironicamente, contribui para que práticas discursivas e políticas como estas sejam entoadas por líderes diferentes e em distintas localidades e situações. A dinâmica do “nós” e do “eles” fascista se repete nos quatro cantos do mundo e, ao que tudo indica, tal como as ferrenhas transformações do clima, ela também não se encontra tão perto de acabar.

IMAGENS

KELLY,B. Imagem aérea de queimada próxima à Flona do Jacundá, em Rondônia. Wikicommons, 2020. Licença  Creative Commons Attribution 2.0 Generic. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:SOBREVVO_EM_RONDONIA_DIA_07-08-2020_(FOTO_BRUNO_KELLY)_(19)_(50224381851).jpg . Acesso em: 20 de nov. 2023

KELLY, B. Queimada e vista em meio a área de floresta próxima a capital Porto Velho. Wikicommons, 2020. Licença  Creative Commons Attribution 2.0 Generic. Disponível em:  https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Desmatamento_e_Queimdas_2020_(50223681628).jpg

TUVALU GOVERNMENT. Ministry of Justice, Communication and Foreign Affairs, Tuvalu Government Disponível em: https://www.facebook.com/photo/?fbid=428878195514428&set=pcb.428879745514273. Acesso em: nov. 2023. 

REFERÊNCIAS

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BAUSSAN, C. et al. When Climate Change and Xenophobia Collide. The New Yorker, 16 de fev. de 2021  Disponível em: https://www.newyorker.com/news/dispatch/when-climate-change-and-xenophobia-collide#:~:text=Climate%20change%20and%20xenophobia%20are. Acesso em: 11 de nov. de 2023.

BEJAR-GARCIA, C. France’s Yellow Vest Movement and the Global Debate on Climate Change. Harvard International Review, 27 de abril de 2020. Disponível em: https://hir.harvard.edu/frances-yellow-vest-movement-and-the-global-debate-on-climate-change/. Acesso em: nov. 2023.

BOCUHY, C. A negação climática do governo de Jair Bolsonaro – Online. Le Monde Diplomatique Brasil, 11 de ago. de 2021. Disponível em: https://diplomatique.org.br/a-negacao-climatica-do-governo-de-jair-bolsonaro/. Acesso em: 15 de nov. de 2023.

BRAZIL, U. S. M. Sobre a Saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris. US Embassy, 06 de nov. de 2019. Disponível em: https://br.usembassy.gov/pt/sobre-a-saida-dos-estados-unidos-do-acordo-de-paris/. Acesso em: 12 de nov. de 2023. 

Climate change: what the EU is doing. European Council, 18 de out. de 2023. Disponível em: https://www.consilium.europa.eu/en/policies/climate-change/#:~:text=Under%20the%20European%20climate%20law. Acesso em: 11 de nov. de 2023.

DEBATE, B. As 26 principais violações ao meio ambiente feitas por Jair Bolsonaro. Carta Capital, 11 de fev. de 2020. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/brasil-debate/as-26-principais-violacoes-ao-meio-ambiente-feitas-por-jair-bolsonaro/. Acesso em: 12 de nov. de 2023.

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FINCHELSTEI, F. From Fascism to Populism in History. Oakland: University of California Press, 2017.

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  1.  Texto original: “If I’d been attacked by a machete or a knife, I’d have been able to defend myself,” she said. “But it’s nature. Can you fight against nature?”
    ↩︎
  2. Etnia muçulmana de língua e cultura próprias que viviam, em maioria, no estado de Mianmar como apátridas. Após a eclosão de conflitos em Mianmar, que datam de agosto de 2017, eclode também uma crise humanitária, os Rohingya foram obrigados a buscar refúgio, sendo Bangladesh seu principal destino (ACNUR, 2023).
    ↩︎
  3.  Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
    ↩︎
  4.  Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade 
    ↩︎

*Artigo escrito em conjunto por:

Ana Beatriz de Melo Lima

Goiana, graduanda em Relações Internacionais pela UFG. Entusiasta pelos estudos de idiomas, Segurança Internacional, Direitos Humanos e abordagens decoloniais. Apaixonada por livros, séries e filmes românticos, não vive sem fones de ouvido e de vez em quando arranha no ukulele.

Giovana Silva Santiago

Estudante de RI amante de frutas, livros, músicas e musicais e que se encontra em um sério relacionamento internacional com o BTS.

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