STAR WARS E A GUERRA DO VIETNÃ

STAR WARS E A GUERRA DO VIETNÃ

INTRODUÇÃO

Desde o seu lançamento em 1977, Star Wars foi um sucesso nas bilheterias e um ato inovador na produção de filmes de ficção científica. Dentre suas inovações, os efeitos especiais, a tecnologia de ponta para a época e máquinas futurísticas marcaram o filme. Para além desses aspectos, outro fator importante em sua criação é o contato com questões políticas e a semelhança com eventos globais.

Considerando isso, o Dois Níveis trouxe o Especial Star Wars no “May the 4th” (May the Force…), mais conhecido como Star Wars Day! Em duas publicações inéditas sobre uma das maiores franquias da cultura pop, serão trabalhados conceitos e aspectos estudados em Relações Internacionais que aparecem na saga intergaláctica. Neste artigo, em específico, será analisada a semelhança entre os temas da trilogia original da franquia e o evento que a inspirou: a Guerra do Vietnã.

O FILME

“Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança”, o primeiro filme da trilogia original da saga, foi escrito por George Lucas durante a Guerra do Vietnã, na década de 1970 (Immerwahr, 2022). A obra retrata a história de Luke Skywalker, um jovem apaixonado por naves que acaba em uma missão com o Jedi Obi-Wan Kenobi, os dróides R2-D2 e C3-PO e os caçadores de recompensa Han Solo e Chewbacca para resgatar a Princesa Leia e destruir a grande arma imperial Estrela da Morte. O contexto do filme envolve a luta desse grupo armado chamado Aliança Rebelde contra as forças do Império, comandadas pelo imperador Palpatine e por seu capacho, Darth Vader (Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança, 1977).

Filmagens de Star Wars no Vale da Morte, Califórnia (National Park Services, 1982).

Nos longa-metragens, a Aliança Rebelde representa uma rebelião contra os poderes e a opressão do Império, sendo um movimento tecnologicamente inferior ao seu antagonista e com menos recursos. Não apenas isso, mas utiliza de estratégias de guerrilha para derrotar seus inimigos, conforme demonstrado no Episódio VI, com os Ewoks, pequenos seres felpudos da floresta de Endor, derrotando os stormtroopers (soldados imperiais) (Star Wars: Episódio VI – O Retorno de Jedi, 1983). A decisão para essa escolha de roteiro está na trajetória do criador da saga.

O DIRETOR

George Lucas, que cresceu em meio aos protestos pacifistas e aos movimentos americanos de contracultura, se descreve como alguém da antropologia, com foco em sistemas políticos e, como cineasta, retratou em sua obra as suas crenças políticas (Cameron, 2018; Immerwahr, 2022). Algo muito presente em seus filmes é a tecnologia, as diferenças tecnológicas e como as pessoas reagem a isso (Cameron, 2018; Immerwahr, 2022). Ele tentou focar nessas questões, levantando uma bandeira não apenas de resistência, mas de anti-imperialismo e anticolonialismo.

— Você fez algo muito interessante com Star Wars, se pensar bem. Os mocinhos são os rebeldes. Estão usando um poder de guerra assimétrico contra um Império altamente organizado. Acho que hoje chamamos esses caras de terroristas, chamamos-lhes mujahideen, chamamos-lhes Al-Qaeda (James Cameron).

— Quando eu fiz isso, eles eram vietcongues, […] Você sabe, estamos lutando contra o maior Império do mundo, e somos apenas um monte de chapéus de sementes de feno e de pele que não fazem nada. E foi a mesma coisa com os vietnamitas. A ironia disso está em ambos – os pequenos, os pequenos venceram e o Império grande e altamente técnico, o Império Inglês, o Império Americano, perdeu (George Lucas).1

Cameron, 2018, tradução livre.

Dessa maneira, quando são analisadas as questões que levaram à criação da franquia, nota-se uma ênfase muito forte do caráter de resistência à opressão e à dominação imperialista, ênfase essa motivada por um cenário político (de intervenção americana e guerra no Sudeste Asiático, de contracultura, de protestos, de pacifismo, etc.) que envolveu diretamente o cineasta. Não apenas isso, mas Immerwahr (2022) nota Star Wars como uma crítica e uma representação da política externa americana que perdura até hoje, com os Estados Unidos sendo uma representação fidedigna do Império.

A GUERRA DO VIETNÃ

Operações de combate em Ia Drang Valley, Vietnã, novembro de 1965. O helicóptero UH-1D do Major Bruce P. Crandall sobe em direção ao céu após descarregar uma carga de soldados de infantaria em uma missão de busca e destruição (United States Army, 1965).

A Guerra do Vietnã durou de 1955 a 1975, e foi considerada o conflito mais longo do século XX (Larrosa Hatje, 2020). Ela se iniciou após a Segunda Guerra Mundial, a partir da luta anticolonial de Ho Chi Minh, líder do movimento Viet Minh, contra a França (Anderson, 2002). Em 1954, com a Conferência de Genebra, os franceses e os vietnamitas acordaram uma retirada francesa e a pacificação do país com um acordo de cessar-fogo, além de novas eleições e da demarcação temporária de uma linha divisória no Vietnã.

A partir desta divisão, o sul representaria o Estado do Vietnã, liderado pelo ex-imperador Bao Dai, e auxiliaria no reagrupamento das forças francesas, enquanto o norte representaria a República Democrática do Vietnã (DRV), sob domínio das forças do Viet Minh (Larrosa Hatje, 2020). Durante esse período, demonstrando a intervenção americana na região, os Estados Unidos foram acusados de promover uma campanha anticomunista de imigração em favor do deslocamento da população vietnamita para o sul do país, visto que o acordo estipulou um período de livre migração (Larrosa Hatje, 2020). Em 1955, Ngo Dinh Diem foi indicado, com apoio estadunidense, para o governo do sul, e, com eleições fraudadas, foi eleito e redefiniu o nome da região para República do Vietnã (RVN). Tem-se, então, a República do Vietnã ao sul e a República Democrática do Vietnã ao norte.

Cartaz de propaganda exortando os norte-vietnamitas a se mudarem para o sul durante a Operação Passagem para a Liberdade (U. S. Information Agency, 1954).

Essa divisão teve, também, participação de atores externos ao país asiático — os EUA ajudaram no estabelecimento da RVN e de Diem, enquanto Minh e a DRV receberam apoio soviético e chinês —, sendo eles importantes nos lados da guerra (Anderson, 2002; Batista, 2023; Larrosa Hatje, 2020; The Vietnam War, 2017).

Com o apoio americano à RVN, houve o desrespeito à Conferência de 1954 e a tentativa de unificação do país por este lado, o que resultou em resistências locais e insurgências incentivadas por Minh (Larrosa Hatje, 2020). Assim, entre 1958 e 1960, a DRV ganha força e leva à criação da Frente de Libertação Nacional (NLF), caracterizada pelos famigerados Viet Congs, termo traduzido literalmente por “comunistas vietnamitas”.

As Forças Especiais das Forças Armadas de Libertação Popular prestam juramento antes da Ofensiva Geral, Revolta Geral e Ofensiva do Tet (Wikicommons, 1968).

Em 1961, o governo Kennedy viu a ameaça crescer no Vietnã, em virtude do aumento dos Viet Congs e da movimentação do exército da DRV para o sul do país (Larrosa Hatje, 2020). A justificativa para a intervenção americana no Vietnã se deu nas bases do direito internacional, a partir da Organização do Tratado do Sudeste Asiático (SEATO, sigla em inglês), que delimitou o Vietnã — entre outros países da Indochina — como parte da área de segurança da organização (Anderson, 2002). Vale destacar que os EUA denunciaram a situação do Vietnã ao Conselho de Segurança da ONU, que não reagiu, e o país utilizou isso como mais outra justificativa para a intervenção na região.

Nos anos seguintes, incluindo durante o destacamento militar massivo dos EUA na década de 1960, as autoridades americanas citariam frequentemente o pacto SEATO como base para a ação na Indochina2.

Anderson, 2002, p. 29, tradução livre.

A guerra envolveu uma grande disparidade tecnológica entre as partes. Os Estados Unidos tinham tecnologia de ponta, enquanto os Viet Congs utilizavam táticas de guerrilha e armamento simples (Immerwahr, 2022). Somente contando os ataques americanos, foram 6,7 milhões de toneladas de bombas lançadas sobre o Vietnã, mais do que o dobro da quantidade que foi lançada pelo Reino Unido e pelos EUA juntos na Europa e no Pacífico nos anos da Segunda Guerra Mundial (3,4 milhões de toneladas) (Le, 2015). A força tecnológica e armamentista também foi exponencial:

Os Estados Unidos trouxeram para o campo de batalha o armamento mais avançado do mundo: sensores de calor corporal, bombas guiadas por laser, aviões com envergadura equivalente a campos de futebol. Mas nada funcionou.3

Immerwahr, 2022, p. 442, tradução livre.

Comparando o resultado desta empreitada no número de perdas humanas, nota-se a disparidade: 58 mil soldados americanos mortos, entre 1,5 e 2 milhões combatentes vietnamitas mortos e algo entre 1 e 4,5 milhões de civis vietnamitas vitimados, sem contar com soldados de outros países que também participaram da guerra, como sul-coreanos, cambojanos, australianos e neozelandeses (Da Silva, 2005; Le, 2015). Mesmo neste cenário, a resistência dos Viet Congs prevaleceu e os Estados Unidos se retiraram do Vietnã.

Comparando o resultado desta empreitada no número de perdas humanas, nota-se a disparidade: 58 mil soldados americanos mortos, entre 1,5 e 2 milhões combatentes vietnamitas mortos e algo entre 1 e 4,5 milhões de civis vietnamitas vitimados, sem contar com soldados de outros países que também participaram da guerra, como sul-coreanos, cambojanos, australianos e neozelandeses (Da Silva, 2005; Le, 2015). Mesmo neste cenário, a resistência dos Viet Congs prevaleceu e os Estados Unidos se retiraram do Vietnã.

O CONFLITO E A SAGA

Mas como é possível conectar a Guerra do Vietnã e Star Wars? Como exposto, George Lucas se inspirou na guerra para escrever Star Wars e a resistência no filme seria uma representação dos Viet Congs. As semelhanças vão desde as ações americanas como poder imperialista e colonial, referentes ao Império, até o poderio militar e tecnológico. Nos filmes, o Império tem as grandes naves, os destroyers, a Estrela da Morte. Enquanto isso, os heróis, que representariam os Viet Congs, lutam com pequenas naves espaciais, com blasters e androides.

“O objetivo era mostrar como uma cultura primitiva … poderia superar um povo altamente técnico”.4

George Lucas citado em Immerwahr, 2022, p. 439, tradução livre.

Não apenas isso, mas a própria ideia de avanço e modernização, representadas pelo progresso tecnológico do Império, não significa necessariamente algo bom, especialmente porque vem acompanhada pela opressão e dominação colonial. Essa crítica está, por exemplo, nos Jedi, que lutam com sabres de luz e vivem a partir de uma filosofia religiosa antiga, em vez de acompanharem avanços racionalistas, ou nos Ewoks, guerrilheiros da floresta que venceram a tecnologia imperial (Immerwahr, 2022; Wallace, 2013).

Além do aspecto de guerra e tecnologia, questões ideológicas e políticas americanas também entram na discussão. George Lucas afirmou que a inspiração para o salão do trono de Palpatine foi o Salão Oval da Casa Branca, e a inspiração para o próprio imperador foi Richard Nixon, presidente americano que renunciou ao cargo e esteve envolvido com escândalos de corrupção e espionagem, além da própria Guerra do Vietnã (Batista, 2023; Immerwahr, 2022). Todas essas críticas e analogias demonstram o recebimento da guerra pelos americanos, cujos protestos pacifistas marcaram a década de 1970. Não só de maneira doméstica, mas em âmbito internacional, a guerra foi criticada e serviu como parâmetro para demonstrar o isolamento dos EUA — os aliados dos americanos (em especial, europeus), os não alinhados e até a URSS os avisaram da má ideia de invadir o Vietnã (Hobsbawm, 2020). À título de curiosidade, cito a fala de Nikita Khrushchov, líder da União Soviética na época, a Dean Rusk, Ex-Secretário de Estado dos Estados Unidos:

Se vocês querem, vão em frente e combatam nas selvas do Vietnã. Os franceses lutaram lá durante 7 anos e mesmo assim tiveram de acabar saindo. Talvez os americanos possam aguentar mais um pouco, mas vão acabar tendo de sair também.

Hobsbawm, 2020, p. 241.

Voltando ao tema, destaco que a visão de Lucas não estava livre de críticas. Apesar de criticar o imperialismo, o cineasta parte da visão do homem branco para tecer sua história, sem se estender sobre as consequências deste mesmo imperialismo sobre as vítimas colonizadas — por exemplo, a destruição de Alderaan não mostra a visão dos habitantes daquele mundo perdido, e a princesa Leia tem poucos momentos de tela lidando com as consequências da perda de seu planeta natal, praticamente esquecendo dele na cena seguinte (Immerwahr, 2022; Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança, 1977). Além disso, a representação de culturas “primitivas”, como a dos Ewoks, que beiram o fanatismo religioso e se expressam por meio de ruídos e grunhidos, demonstra algo ligado à própria visão de mundo do autor sobre povos oprimidos.

Também considerando a mensagem de esperança e redenção propagada por Lucas, nota-se a própria limitação quando vista sob uma ótica anti-imperialista. O ponto do conflito na tela não seria sobre o Vietnã ou sobre o que a guerra causou ao Vietnã, mas sobre o que ela fez aos Estados Unidos (Immerwahr, 2022). É daí que surge a mensagem de redenção a Darth Vader, que, mesmo tendo cometido atos inomináveis como capacho de Palpatine, foi perdoado, sem que houvesse um olhar mais aprofundado para as vítimas de suas ações (Immerwahr, 2022; Star Wars: Episódio VI – O Retorno de Jedi, 1983).

Sargento R.E. Steffy amarra e venda os olhos de um Viet Cong prisioneiro (Department of Defense, 1965).

Talvez foi por isso que, para além do controle do seu criador, Star Wars serviu como ferramenta narrativa da política externa americana, com a saga utilizada pelos presidentes e pelo governo do país conforme suas vontades. O “renascimento” após a guerra ocorreria na administração de Ronald Reagan na década de 1980, com a luta contra o “evil empire”, nas palavras do próprio presidente, contra o império mau, contra a União Soviética (Immerwahr, 2022; Reagan, 2009). Dessa maneira, os EUA se colocaram na posição da Aliança Rebelde que resiste a esse grande inimigo. Além disso, Star Wars foi instrumentalizado em um programa de defesa americano de mísseis — a Iniciativa Estratégica de Defesa, também chamada Programa Star Wars, que visa proteger o país de um ataque nuclear —, que se tornou a nova esperança americana (Immerwahr, 2022; Nazareth, 2023; U. S. Department of State, s.d.). Este não era o desejo de George Lucas, mas “até os imperialistas poderiam se imaginar como os rebeldes”5 (Immerwahr, 2022, p. 448, tradução livre).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Entender Star Wars é entender que, por trás dos efeitos especiais e dos personagens cativantes e icônicos, são feitas críticas ideológicas e políticas a sistemas sociais. Nesse artigo, foi analisado o evento primordial para a criação da obra: a Guerra do Vietnã. Para tanto, foi vista rapidamente a história dos filmes e do criador da franquia, George Lucas, além da própria guerra.

Os temas compreendidos no artigo envolveram questões de imperialismo, resistência ao imperialismo, guerrilha, avanço tecnológico e questões político-ideológicas, além de ter havido uma comparação com a ação da política externa americana. Também, houve o destaque de que, apesar das boas intenções do cineasta, a sua visão da época ainda tem pontos de crítica sobre os colonizados. Por fim, entendeu-se que, apesar da clara intenção de Lucas de criticar o grande império americano, os poderes estadunidenses enxergaram-se como as vítimas e a resistência ao imperialismo, em vez dos perpetradores.

IMAGENS

DE MARTIN, Davide. The sky around the star V960 Mon (eso2312f). Wikicommons, 2023. [Fotografia]. Licença CC BY 4.0 DEED. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_sky_around_the_star_V960_Mon_(eso2312f).jpg. Acesso em: 15 mar. 2024. [Alterações feitas: montagem com a imagem de Phòng, s.d.]

DEPARTMENT OF DEFENSE. Van-Tuong, Vietnam….Staff Sergeant R.E. Steffy binds and blindfolds a Viet Cong who was taken prisoner. [Fotografia]. Wikicommons, 1965. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Van-Tuong,_Vietnam….Staff_Sergeant_R.E._Steffy_binds_and_blindfolds_a_Viet_Cong_who_was_taken_prisoner._-_NARA_-_532433.tif. Acesso em: 19 mar. 2024.

NATIONAL PARK SERVICE. A film crew in Death Valley, California, filming Return of the Jedi. Wikicommons, 1982. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Star-Wars_filming_in_Death_Valley.jpg. Acesso em: 19 mar. 2024.

PHÒNG, Bộ Quốc. Female Vietcong Guerrilla. Wikicommons, s.d. [Fotografia]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Female_Vietcong_Guerrilla.jpg. Acesso em: 15 mar. 2024. [Alterações feitas: montagem com a imagem de De Martin, 2023.]

UNITED STATES ARMY. Bruce Crandall’s UH-1D. Wikicommons, 1965. [Fotografia]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bruce_Crandall%27s_UH-1D.jpg. Acesso em: 19 mar. 2024.

U. S. INFORMATION AGENCY. Propaganda poster exhorting Northern Vietnamese to move South during Operation Passage to Freedom. Wikicommons, 1954. [Banner]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Propaganda_poster_exhorting_Northern_Vietnamese_to_move_South_during_Operation_Passage_to_Freedom_-_306-ppb-225-2012-001-pr.jpg. Acesso em: 19 mar. 2024.

VIET Cong Sworn In. Wikicommons, 1968. [Fotografia]. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Viet_Cong_Sworn_In.jpg. Acesso em: 19 mar. 2024.

REFERÊNCIAS

ANDERSON, David L. The Columbia Guide to the Vietnam War. New York: Columbia University Press, 2002.

CAMERON, James. Intelligent Machines. Em: James Cameron’s Story of Science Fiction. AMC Studios, 2018. 44 min.

BATISTA, Fernanda De Oliveira. “THE POST”: Como a articulação da sociedade civil mudou os rumos da guerra do Vietnã. Dois Níveis, 2023. Disponível em: https://www.doisniveis.com/asia/the-post-como-a-articulacao-da-sociedade-civil-mudou-os-rumos-da-guerra-do-vietna/. Acesso em: 18 mar. 2024.

HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o Breve Século XX. Marcos Santarrita (Trad.). São Paulo: Companhia das Letras, 2020. 2. Ed.

IMMERWAHR, Daniel. The Galactic Vietnam: Technology, Modernization, and Empire in George Lucas’s Star Wars. In: NICHOLS, Christopher McKnight; MILNE, David (Orgs.). Ideology in U.S. Foreign Relations: New Histories. New York: Columbia University Press, 2022. p. 435-451.

LARROSA HATJE, V. A. Uma Análise da Guerra do Vietnã perante o Direito Internacional. Revista Perspectiva: reflexões sobre a temática internacional, [S. l.], v. 12, n. 23, 2020. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaPerspectiva/article/view/96649. Acesso em: 17 mar. 2024.

LE, Quynh. 40 anos depois: Dez coisas que você talvez não saiba sobre a Guerra do Vietnã. BBC News Brasil, 2015. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/04/150430_vietna_guerra_fatos_pai. Acesso em: 18 mar. 2024.

NAZARETH, Murilo C. A. Espaço Sideral, Guerra e Astropolítica. Dois Níveis, 2023. Disponível em: https://www.doisniveis.com/futuro-em-foco/espaco-sideral-guerra-e-astropolitica/. Acesso em: 5 abr. 2024.

REAGAN, Ronald. “Evil Empire” Speech by President Reagan – Address to the National Association of Evangelicals. Reagan Foundation, 2009. [Vídeo]. YouTube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FcSm-KAEFFA. Acesso em: 19 mar. 2024.

SILVA, Carlos Eduardo Lins da. O Vietnã só deixou perguntas. Valor Econômico, 2005, Eu & Fin de Semana, p. 11 a 15. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/451938/noticia.htm?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 18 mar. 2024.

STAR WARS: Episódio IV – Uma Nova Esperança. Direção: George Lucas. United States: Lucasfilm Ltd., 1977. 121 minutos.

STAR WARS: Episódio VI – O Retorno de Jedi. Direção: Richard Marquand. United States: Lucasfilm Ltd., 1983. 134 min.

THE VIETNAM WAR. Direção: Ken Burns; Lynn Novick. Estados Unidos: Produtora Florentine Films, 2017. 1035 min.

U.S. DEPARTMENT OF STATE. Strategic Defense Initiative (SDI), 1983. [s.d.]. Disponível em: https://2001-2009.state.gov/r/pa/ho/time/rd/104253.htm. Acesso em: 19 mar. 2024.

WALLACE, Daniel. Star Wars: O Caminho Jedi. NOVAES, Raquel (Trad.). 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.

  1. — You did something very interesting with Star Wars, if you think about it. The good guys are the rebels. They’re using asymmetric warfare against a highly organized Empire. I think we call those guys terrorists today, we call them mujahideen, we call them Al-Qaeda (James Cameron).
    — When I did it they were Vietcong, […] You know, we’re fighting the largest Empire in the world, and we’re just a bunch of hay seeds and skin hats that don’t do nothing. And it was the same thing with the Vietnamese. The irony of that one is in both of those—the little, the little guys won and the big highly technical Empire, the English Empire, the American Empire, lost (George Lucas).
    ↩︎
  2. In the years to come, including during the massive U.S. military deployment of the 1960s, American officials would often cite the SEATO pact as their basis for action in Indochina. ↩︎
  3. The United States brought the world’s most advanced weaponry to the battlefield: body-heat sensors, laser-guided bombs, planes with wingspans the length of football fields. But nothing worked. ↩︎
  4. “The whole point was to show how a primitive culture … could overcome highly technical people” ↩︎
  5. even the imperialists could imagine themselves as the rebels. ↩︎

Talita Soares

Formada em RI pela UFG, leitora nas horas vagas.

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