O TRIUNFO DO DRAGÃO CHINÊS NO MUNDO DA MODA

O TRIUNFO DO DRAGÃO CHINÊS NO MUNDO DA MODA

Desfile de moda no China Fashion Gala (2021), realizado em Nova York. (Foto: China Fashion Gala/ Instagram)

INTRODUÇÃO 

A China é referência global em diversas áreas, e na moda não é diferente. Costurando tradição e modernidade, o país tem deixado para trás o estereótipo de ser um mero fabricante de roupas baratas, emergindo como um líder na indústria da moda. O vibrante e inovador cenário da moda chinesa abrange marcas de luxo internacionais e talentos locais promissores, além de se destacar pelas plataformas de comércio eletrônico, como a Shein. Neste artigo, analisamos a evolução da moda chinesa, sua influência global e os desafios que moldam seu futuro no mundo fashion.

DO PASSADO MILENAR A FUTURO INOVADOR

Ao longo dos séculos, a indústria da moda na China passou por notáveis mudanças. Do início da civilização chinesa à Era moderna, a moda no país acompanhou tanto as mudanças de estilo, quanto as transformações sociais, econômicas e políticas. 

As primeiras dinastias que governaram a China ajudaram a dar um toque único à moda no país. Foi a partir das primeiras dinastias, como a Shang (1600-1046 a.C.) e a Zhou (1046-256 a.C), que as roupas ganharam sofisticação e passaram a refletir as hierarquias da sociedade (Liu et al., 2022).  A seda, por exemplo, era um tecido usado principalmente pela elite devido a sua escassez e elevado custo de produção. 

Entretanto, foi a Dinastia Han (206 a.C – 220 d.C.) que elevou a moda chinesa a um outro patamar, sendo responsável pelo seu “florescimento”. Lançando mão de padrões de elegância e cores vibrantes, a moda refletia a prosperidade e o prestígio da sociedade chinesa da época (ZHANG, 2018). O hanfu foi um dos elementos mais icônicos trazidos por essa dinastia. A espécie de túnica ou jaqueta, usada juntamente com uma saia ou calças compridas dependendo do gênero, é um símbolo importante da identidade e da herança cultural chinesa (Hu, 2014). 

Modelos utilizando o hanfu, traje tradicional da dinastia Han. (Foto: Peng Ke/ Vogue

Com o tempo, o hanfu foi sendo gradualmente substituído, principalmente na época da Dinastia Qing, que sob a influência do estilo manchu adotou, por exemplo, o uso do qipao, um vestido de gola alta mais ajustado, tornando-se tanto um símbolo de modernidade e emancipação feminina:  

A ascensão do qipao coincidiu com a reavaliação dos direitos das mulheres e com uma expansão dos seus papéis para além dos contextos domésticos da maternidade e do trabalho doméstico. Na década de 1890, as mulheres já eram encorajadas a serem fisicamente fortes e intelectualmente esclarecidas (NG, 2015, p.58).

As mudanças sociais, políticas e culturais do século 20 na China impactaram também a moda. Com a queda da dinastia Qing e o advento da República da China em 1911, liderada por Sun Yat-sen, uma onda de influência ocidental chegou ao país (Welters, Mead, 2012). Os trajes tipicamente chineses perderam espaço e até mesmo foram proibidos de serem usados em espaços públicos pelo governo republicano (Beal, 2013). A moda vinda de fora passou a ser considerada um símbolo de modernidade e progresso (Welters, Mead, 2012). 

Entretanto, as mudanças nos diferentes âmbitos da sociedade chinesa e a sua influência na moda continuaram. A Revolução Cultural (1966 – 1976) [1], conduzida por Mao Tsé-Tung, impôs um novo paradigma de estilo aos chineses. A uniformização e simplicidade entraram em voga, com a finalidade de suprimir a individualidade (Welters, Mead, 2012; Finnane, 2008). O símbolo “fashion” do comunismo chinês tornou-se a túnica de gola alta [2] usada pelo líder durante a proclamação da República Popular da China. 

Mao Zedong durante a proclamação da República Popular da China, em 1949, usando vestimenta popular durante o regime. (Fonte: Pictorial Press Ltda/Alamy Stock Photo)

Apesar disso, as décadas de 1980 e 1990 foram marcadas pela retomada da diversidade de estilos na China. Isso foi impulsionado pelas reformas econômicas e a abertura da China para o mundo, promovidas principalmente por Deng Xiaoping [3]. Desde então, a influência da cultura ocidental e das tendências da moda global ganharam mais força e fez surgir uma indústria da moda em crescimento (Welters, Mead, 2012; Finnane, 2008).

Contudo, recentemente a moda tradicional chinesa tem despertado o interesse da população, principalmente dos mais jovens, reforçando que a moda chinesa contemporânea combina tradição e inovação. 

O BOOM DA MODA CHINESA 

Durante décadas, a imagem da China mundo afora era a de um produtor em massa de roupas baratas. O país atraía empresas de moda que procuravam por mão-de-obra com menor custo e maior eficiência produtiva. No entanto, recentemente, a indústria fashion chinesa tem passado por uma significativa transformação, contribuindo para deixar no passado a imagem de produtos de má qualidade associados à etiqueta “Made in China”.

O ponto de virada para o país se tornar uma potência na indústria têxtil e de confecção foi a abertura econômica iniciada na década de 1980. A introdução de políticas que promoveram a liberalização econômica e incentivaram o investimento estrangeiro foi importante para que o país assumisse uma posição de destaque no setor manufatureiro (Zhang, 2016). 

A disponibilidade de mão abundante e barata na China contribuiu em grande medida nesse processo. Isso permitiu que as empresas encontrassem trabalhadores dispostos a aceitar salários baixos, essenciais para a produção de roupas a preços menores (Li, 2014). 

Nessa mesma direção, a capacidade de produção em massa no país foi uma característica determinante. A produção em grandes volumes favoreceu economias de escalas, tornando possível a fabricação de roupas a custos reduzidos. Com a competência tecnológica chinesa, associada  à flexibilidade e agilidade na produção de roupas, as empresas desse ramo conseguiram acompanhar as tendências do mercado e responder rapidamente às demandas dos consumidores (Çukul, 2008). 

As fábricas têxteis começam cada vez mais a importar maquinaria moderna e conhecimento de alta tecnologia, enquanto o governo apoia o desenvolvimento local de iniciativas e promove marcas nacionais. O objetivo é tornar a marca ‘Made in China’ em sinônimo de ‘qualidade’(Çukul, 2008, p. 7, tradução nossa). 

Além disso, o país investiu significativamente em uma infraestrutura sólida, como a construção de portos, estradas e ferrovias, a fim de melhorar a logística de matérias primas e de produtos finais. Por meio disso, foi criada uma cadeia de suprimentos com elevada eficiência. A China também desenvolveu clusters [4] de manufatura altamente especializados em diferentes regiões, como no delta do rio Pérola e na província de Zhejiang. A partir dessa estratégia, a colaboração entre fornecedores, fabricantes e exportadores de roupas ganhou maiores estímulos (YU, 2012; Cunha, 2010) 

Como uma forma de reforçar a posição da China enquanto uma produtora global de roupas, foram adotadas políticas comerciais favoráveis ao comércio, entre elas: a redução das tarifas de importação e o fomento às exportações. Isso incentivou as empresas a produzirem roupas para o mercado global (Masiero, Coelho, 2014). 

Em contrapartida, a indústria fashion na China enfrenta desafios constantes que envolvem direitos trabalhistas, condições degradantes de trabalho e impactos ambientais. 

Leia também: ENTENDENDO A TENSÃO CHINA x TAIWAN

A SHEIN

A Shein é uma das marcas de moda online de maior sucesso atualmente. Com sede em Nanjing, na China, a fabricante de produtos a preços acessíveis está no mercado desde 2008 e destaca-se por sua estratégia de comércio eletrônico (Liu, 2022). A ascensão meteórica da Shein, sua influência global e seu modelo de negócios têm desafiado as convenções tradicionais da moda, além de gerar uma série de controvérsias, sobretudo relacionadas às condições de trabalho em suas fábricas terceirizadas.   

Como um grande diferencial, a Shein possui uma significativa capacidade de adaptação às mudanças de preferências dos consumidores. A marca se destaca por seu modelo de negócios centrado no cliente, o que abrange a fabricação sob demanda e agilidade em acompanhar as novas tendências. Tem sido a partir disso que novas coleções são lançadas em curtos períodos e a preços mais baixos, tornando-se uma referência para aqueles que desejam se expressar por meio da moda sem gastar muito e tendo à disposição um leque de opções variado (The Economist, 2021).  

A Shein tem expandido a sua presença globalmente, através de operações em vários lugares e vem sendo capaz de enviar seus produtos para praticamente qualquer lugar do mundo. O alcance da marca deve-se principalmente à sua visão inovadora de comércio eletrônico e infraestrutura logística. A empresa está sempre antenada às redes sociais e aos feedbacks dos clientes, a fim de orientar as suas criações. Além disso, a Shein investiu em criar parcerias logísticas para garantir entregas eficientes e confiáveis em várias regiões, bem como em adaptar seu catálogo para atender a preferências e regulamentações locais em cada mercado. É a junção de todos esses esforços que tem contribuído para o sucesso da marca (Liu, 2022). 

No entanto, a Shein é alvo de muitas críticas, principalmente no que tange às condições de trabalho em suas fábricas. Investigações conduzidas pela emissora britânica Channel 4 revelaram que, em média, cada funcionário da fast fashion chinesa produz 500 peças de roupas, pelas quais recebem apenas vinte centavos por cada. Além disso, foram apontadas cargas de trabalho que excedem o permitido pelas leis trabalhistas do país. Em resposta, a empresa se disse preocupada com as alegações apresentadas pelo documentário do Channel 4 (Vogue, 2022).

Além disso, questões relacionadas à sustentabilidade são colocadas em pauta quando se trata da forma como a produção da Shein opera. A rápida produção de roupas e o lançamento de novas coleções constantemente contribuem para o descarte e problemas ambientais mais amplos. Como a maioria das roupas não é biodegradável e contêm produtos químicos, podem contaminar o solo e a água.  Apesar dessas problemáticas,  a transparência de práticas sustentáveis, bem como a divulgação sobre a origem e produção dos materiais utilizados, são quase inexistentes. A empresa apenas anunciou algumas medidas para melhorar sua abordagem sustentável, prometendo reduzir a quantidade de plástico de suas embalagens e explorar opções mais ecológicas (GÓMARA, 2023). 

Entre as polêmicas em que a Shein encontra-se envolvida, estão também denúncias por plágio de outras marcas e designers. Um dos casos envolve a empresa brasileira Jouer Couture, que teve uma das estampas de suas camisas reproduzidas pela fast fashion chinesa e a um custo inferior. Em resposta, a Shein disse que leva a sério alegações dessa natureza e retirou o produto do site (Marie Claire, 2022). Alegações como essas levantaram questões sobre a integridade da Shein no que diz respeito à propriedade intelectual e à inovação no design de moda. 

À esquerda t-shirt da marca brasileira Jouer Couture, e à direita, peça reproduzida na mesma estampa com a Shein. (Fonte: Marie Claire/2022)

Apesar do espaço que a Shein ganhou na indústria da moda recentemente, principalmente em virtude da sua abordagem inovadora de vendas online, preços mais baixos do que o do mercado e rápida adaptação às tendências da moda, a empresa enfrenta alguns dilemas. Assim como outras marcas do segmento fast fashion, a empresa enfrenta desafios relacionados a questões de condições de trabalho, sustentabilidade e ética.

A MODA DE LUXO NA CHINA

A China tem se esforçado em trilhar um caminho novo: o mercado de moda de luxo. Os chineses estão se tornando um dos maiores consumidores desse segmento. Marcas já consolidadas mundialmente, como Gucci, Louis Vuitton e Chanel, têm caído cada vez mais no gosto por lá. Além disso, novos designers e marcas nacionais estão competindo por reconhecimento. 

Em grande parte, a ascensão da classe média no país está por trás dessa mudança de comportamento. À medida que mais chineses ascenderam social e economicamente, o poder de compra de um número significativo de pessoas também aumentou. Essa nova classe média, que valoriza produtos de alta qualidade e marcas de prestígio, tornou-se uma das chaves principais no mercado de moda de luxo (Bonetti, 2017). 

De acordo com estudo realizado por Guoxin Li et al. (2012), a moda desempenha um papel importante na vida da clientela chinesa desse segmento. A pesquisa demonstrou que as roupas de grife são muito mais que peças de vestuário, servindo tanto para expressar uma identidade quanto um status social. Isso sublinha a importância da moda como um elemento cultural e social, observado já desde as primeiras dinastias.

Na cultura chinesa, a arte de presentear possui grande importância. Em ocasiões especiais, como o Ano Novo Chinês e o Dia dos Namorados (Qixi Festival), as vendas de artigos de luxo aumentam consideravelmente. Presentear amigos, familiares e até mesmo a si próprio com itens de moda de alta qualidade também reforça status e prestígio na sociedade chinesa (Walley, Li, 2015; Jing Daily, 2023). 

Tendo isso em vista, o potencial do mercado chinês foi percebido há um bom tempo pelas marcas de luxo internacionais. Lojas de alta costura, boutiques e eventos exclusivos tornaram-se comuns em cidades chinesas de elite, como Pequim e Xangai, proporcionando experiências exclusivas para os seus consumidores. Nesse sentido, a personalização de produtos é uma estratégia eficiente. Marcas como a Hermès permitem aos consumidores chineses personalizarem suas icônicas bolsas Birkin, adicionando elementos que refletem sua individualidade e cultura (Jing Daily, 2019). Isso é um aspecto importante considerando que a demanda por produtos únicos e legítimos é bastante valorizada pelos consumidores de luxo. 

 A influência das mídias sociais e das celebridades chinesas impulsiona ainda mais as marcas de moda de luxo. Plataformas chinesas como o Wechat [5] e Weibo [6] têm sido utilizadas por marcas de luxo para alcançar um público maior (Liu, 2019; Liu, Cantoni, 2023). Além disso, faz parte do marketing desse segmento promover seus artigos através de artistas e influenciadores digitais nacionais (Sun, Yan et al., 2022). Um exemplo disso é a colaboração da Louis Vuitton com a atriz chinesa Zhou Dongyu. A significativa popularidade da embaixadora da marca nas redes sociais ajudou a fortalecer a presença da Louis Vuitton no mercado de moda de luxo da China, atraindo a atenção de um público mais jovem e antenado às tendências (Lifestyle Asia, 2022). 

Zhou Dongyu para a campanha The Dauphine, da Louis Vuitton.  (Foto: Louis Vuitton / 2022)

Nos últimos anos, uma nova geração de designers chineses vem se destacando no mundo fashion. Essa nova geração emergiu trazendo uma  abordagem inovadora ao mesmo tempo em que incorpora elementos da rica cultura chinesa às suas criações, agregando autenticidade e identidade às suas peças (Lindgren, 2015). Isso é particularmente bem visto por consumidores que desejam se reconectar às suas raízes enquanto desfrutam de produtos de luxo. A designer de moda Masha Ma, por exemplo, é uma das revelações da alta costura chinesa. Ela é conhecida por difundir a tradição chinesa misturando elementos modernos em suas coleções (Tsu, 2013). Esse é apenas um caso de como o mercado chinês vem deixando de ser apenas um consumidor de moda de luxo, mas também se projetando como um criador influente de tendências. 

Entretanto, o mercado de moda de luxo na China também enfrenta desafios. A concorrência crescente, a necessidade de se adaptar às preferências locais e a importância de manter a autenticidade da marca têm pressionado as marcas a inovar. Apesar disso, o mercado de moda de luxo no país apresenta um terreno fértil para inovação, criatividade e crescimento. Isso porque a China não somente abraça a moda de luxo como também contribui para sua evolução, lançando tendências e influenciando o cenário global da moda.

CONCLUSÃO

A moda na China acompanhou as mudanças políticas, sociais e econômicas que ocorreram ao longo do tempo, misturando tradição e modernidade. O cenário de abertura abertura econômica da China, iniciado na década de 1980, foi fundamental para que o país se tornasse uma referência na indústria têxtil e de confecção. Com investimentos em tecnologia, infraestrutura e logística o dragão chinês tem deixado para trás a imagem de um mero produtor de roupas baratas. Nesse sentido, a China não apenas supre a demanda mundial por roupas acessíveis, através da Shein, por exemplo, mas também dita tendencias e explora o mercado de luxo. Dessa maneira, a indústria da moda chinesa evidencia a potência do país no cenário fashion internacional, apesar das dificuldades inerentes do setor.

NOTAS

[1] A Revolução Cultural foi um movimento político na China (1966-1976) liderado por Mao Zedong para consolidar o comunismo. Caracterizou-se por perseguições políticas, reeducação forçada e destruição cultural. Terminou após a morte de Mao.

[2] Túnica Mao ou túnica Zhongshan.

[3] Nas décadas de 1980 e 1990, Deng Xiaoping promoveu reformas econômicas e a abertura da China para o mundo. Essas políticas incluíram a liberalização econômica, privatizações e a integração do país na economia global. Isso transformou a China em uma potência econômica global e contribuiu significativamente para o seu crescimento econômico e desenvolvimento.

[4]  Concentração geográfica de empresas que operam no mesmo segmento, colaborando entre si (Cunha, 2010).

[5]  Plataforma de mídia social chinesa que oferece mensagens instantâneas, chamadas, compartilhamento de fotos, entre outros serviços. 

[6] Serviço de microblogging semelhante ao Twitter, amplamente usado para acompanhar notícias, influenciadores, tendências e discussões sobre diferentes temas. 

IMAGENS

Imagem destacada – Desfile de moda no China Fashion Gala (2021), realizado em Nova York. 2021. Fonte: China Fashion Gala/ Instagram. Disponível em: https://www.instagram.com/p/CP1LTD-nmmK/. Acesso em: 25 set. 2023.

Modelos utilizando o hanfu, traje tradicional da dinastia Han. 2021. Fonte: Peng Ke/ Vogue. Disponível em: https://www.vogue.com/article/how-the-return-of-hanfu-represents-a-shift-in-china. Acesso em: 10 out. 2023.

Mao Zedong durante a proclamação da República Popular da China, em 1949, usando vestimenta popular durante o regime. Fonte: Pictorial Press Ltda/Alamy Stock Photo. Disponível em: https://www.alamy.com/mao-zedong-accounces-the-establishment-of-the-peoples-republic-of-china-on-1-october-1949-image396868361.html?imageid=1DD86820-67F9-48E2-A055-13EA89626B5E&p=13044&pn=1&searchId=962865510347b510faece20754629d03&searchtype=0. Acesso em: 20 out. 2023.

À esquerda t-shirt da marca brasileira Jouer Couture e à direita peça reproduzida na mesma estampa com a Shein. Fonte: Marie Claire. Disponível em: https://revistamarieclaire.globo.com/moda/noticia/2022/12/marca-brasileira-acusa-shein-de-plagio-por-estampa-fast-fashion-chinesa-responde.ghtml. Acesso em: 22 out. 2023.

Zhou Dongyu para a campanha The Dauphine, da Louis Vuitton. 2022. Fonte: Louis Vuitton. Disponível em: https://revistamarieclaire.globo.com/moda/noticia/2022/12/marca-brasileira-acusa-shein-de-plagio-por-estampa-fast-fashion-chinesa-responde.ghtml. Acesso em: 25 out. 2023.

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Giovana Machado

Formada em Relações Internacionais na Universidade Estadual Paulista (UNESP). Tem interesse em Direitos Humanos e Segurança Internacional.

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